28.3.08

Vida

Muitas das postagens mantidas neste blog falam da questão da morte.
A morte, como questão inevitável, linha final de todos os seres viventes, chama bastante a atenção pela carga dramática que costuma conter.
Entretanto, neste momento, em meio a uma aula sobre cartografia do ponto de vista geográfico, coloco um pouco sobre vida.
Não falo muito sobre ela não. Apenas a sinto. Ela flui. Quimica e biologicamente recicla-se. Energeticamente (?) renova-se. Individualmente finita, coletivamente, perene.
Tão, mas tão frágil... um tênue e delicado equilíbrio a mantém. Basta um pequeno dedo para que expire. Não, não falo de uma formiga, falo de todo tipo de vida. Ainda assim tão absurda e espantadora resistente.
Tento pensar em alguma analogia em que possa exemplificar essa dualidade. Impossível. Seria o caso de ficar contando histórias para entendermos... quem sabe em algum momento as escreva.
Acho que professor já está obviamente notando minha dispersão e o som de minha digitação acelerada, randômica, irregular. Parece incomodado com isto. Tudo bem. Cesso. Mas anexo algo que recebi. Ilustra um pouco dessa vida que resiste.

Um comentário:

  1. Olá!
    Obrigada pelo comentário, sempre generoso, no meu blog. Que bom que voltou a escrever...

    e, adorei a foto que você anexou. Verdadeiro exemplo da vida que resiste e que insiste, me deixa com dúvidas a respeito da suposta dualidade. A vida que parece que se segue e a vida que supostamente se encerra. Se estamos todos constantemente mais próximos da morte, estamos, também, mais perto de outro renascer.
    Se a única coisa certa é a morte para todos, por que não nos matamos todos? Não o fazemos. A certeza da vida é mais vida, transformada - como um Ipê que morreu pra ser poste e renasceu.

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