Muitas das postagens mantidas neste blog falam da questão da morte.
A morte, como questão inevitável, linha final de todos os seres viventes, chama bastante a atenção pela carga dramática que costuma conter.
Entretanto, neste momento, em meio a uma aula sobre cartografia do ponto de vista geográfico, coloco um pouco sobre vida.
Não falo muito sobre ela não. Apenas a sinto. Ela flui. Quimica e biologicamente recicla-se. Energeticamente (?) renova-se. Individualmente finita, coletivamente, perene.
Tão, mas tão frágil... um tênue e delicado equilíbrio a mantém. Basta um pequeno dedo para que expire. Não, não falo de uma formiga, falo de todo tipo de vida. Ainda assim tão absurda e espantadora resistente.
Tento pensar em alguma analogia em que possa exemplificar essa dualidade. Impossível. Seria o caso de ficar contando histórias para entendermos... quem sabe em algum momento as escreva.
Acho que professor já está obviamente notando minha dispersão e o som de minha digitação acelerada, randômica, irregular. Parece incomodado com isto. Tudo bem. Cesso. Mas anexo algo que recebi. Ilustra um pouco dessa vida que resiste.
Olá!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, sempre generoso, no meu blog. Que bom que voltou a escrever...
e, adorei a foto que você anexou. Verdadeiro exemplo da vida que resiste e que insiste, me deixa com dúvidas a respeito da suposta dualidade. A vida que parece que se segue e a vida que supostamente se encerra. Se estamos todos constantemente mais próximos da morte, estamos, também, mais perto de outro renascer.
Se a única coisa certa é a morte para todos, por que não nos matamos todos? Não o fazemos. A certeza da vida é mais vida, transformada - como um Ipê que morreu pra ser poste e renasceu.