28.3.08

Vida

Muitas das postagens mantidas neste blog falam da questão da morte.
A morte, como questão inevitável, linha final de todos os seres viventes, chama bastante a atenção pela carga dramática que costuma conter.
Entretanto, neste momento, em meio a uma aula sobre cartografia do ponto de vista geográfico, coloco um pouco sobre vida.
Não falo muito sobre ela não. Apenas a sinto. Ela flui. Quimica e biologicamente recicla-se. Energeticamente (?) renova-se. Individualmente finita, coletivamente, perene.
Tão, mas tão frágil... um tênue e delicado equilíbrio a mantém. Basta um pequeno dedo para que expire. Não, não falo de uma formiga, falo de todo tipo de vida. Ainda assim tão absurda e espantadora resistente.
Tento pensar em alguma analogia em que possa exemplificar essa dualidade. Impossível. Seria o caso de ficar contando histórias para entendermos... quem sabe em algum momento as escreva.
Acho que professor já está obviamente notando minha dispersão e o som de minha digitação acelerada, randômica, irregular. Parece incomodado com isto. Tudo bem. Cesso. Mas anexo algo que recebi. Ilustra um pouco dessa vida que resiste.

19.3.08

Gestação

Algo está em embrião. Em estágio larvário! Algo está revolto. Crescendo, querendo sair!
Em breve vai parir!
Gestação paquidérmica esta!
As contrações estão começando! Em breve....


Muito Pouco
Maria Rita
Composição: moska

Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.

Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais

Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar

Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero ...

...veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior

E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.

13.2.08

Prá não dizer que não falei de flores
Geraldo Vandré
Composição: Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantado
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)


Música simplesmente fabulosa!!! Libertem-se pequenos gafanhotos dos grilhões que prendem suas mentes e almas, que impedem vôos mais ousados e mais arriscados. Só tendo a coragem de enfrentar a possibilidade de ter a cera de suas asas derretidas pelo calor do sol é que se pode voar sobre as nuvens e vislumbrar o mais longe horizonte ou a mais bela paisagem.
Sim! Ainda há gente que acredita! Acredita no mundo e nas belas coisa que cada ser humano é capaz! Coisas belas! Ainda dá pra mudar o final!